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[NAS TELAS] O Menino do Pijama Listrado

21 julho 2014

Hey, pessoas!

Mais um post da nossa sessão Nas Telas, e o escolhido da vez foi o filme O Menino do Pijama Listrado. O filme foi baseado no livro homônimo de John Boyne, e foi lançado em 2008, sendo uma co-produção britânico-estadunidense. Já fiz a resenha do livro, que por sinal é lindo de morrer, e vocês podem conferi-la aqui.






SINOPSE: Alemanha, Segunda Guerra Mundial. O menino Bruno (Asa Buttterfield), de 8 anos, é filho de um oficial nazista (David Tewlis) que assume um cargo importante em um campo de concentração. Sem saber realmente o que seu pai faz, Bruno deixa Berlim e se muda com sua família para uma área isolada, onde não há muito o que fazer para uma criança com a idade dele. Os problemas começam quando ele decide explorar o local e acaba conhecendo Shmuel (Jack Scanlon), um garoto de idade parecida, que vive usando um pijama listrado e está sempre do outro lado de um cerca eletrificada. A amizade cresce entre os dois e Bruno passa, cada vez mais, a visitá-lo, tornando essa relação mais perigosa do que eles imaginam.






O filme é um relato comovente de duas visões completamente distintas de um país em plena Segunda Guerra Mundial: a primeira, de Bruno, um menino da raça "ariana", e a segunda, de Shmuel, um garoto de descendência judia. Quando a família de Bruno é transferida para a Polônia, onde seu pai comandaria um campo de concentração nazista, as duas culturas se encontram, através das crianças. Desde o primeiro momento, nasce uma amizade à prova de todos os males que acontecem ao redor dos meninos, inocentes e completamente leais um ao outro. Uma amizade que termina trágica e precocemente, demonstrando as consequências de um conflito inescrupuloso.

Estrelado por Asa Butterfield, como Bruno, e Jack Scanlon, como Shmuel, o filme é um pouco diferente do livro. Apesar das cenas acrescentadas e retiradas, não deixa de ser comovente. No decorrer da história acompanhamos as dificuldades de Bruno em se adaptar a nova vida em Haja-Vista, enquanto lidava com os conflitos entre o certo e o que seus pais diziam ser errado. Em uma de suas andanças pela propriedade, Bruno conhece Shmuel, um garoto judeu preso no campo de concentração. Logo de cara os dois já encontram semelhanças, e em suas conversas podemos perceber claramente a diferença de vida existente entre um o outro.


Os diálogos do filme vão nos inteirando da situação atual do país, enquanto que vão deixando-nos notar a ingenuidade de Bruno com relação ao que se passa ao seu redor. As cenas são bem escolhidas, e cada um tem uma significação diferente, que fecha-se brilhantemente ao final do longa. Os atores foram muito bem preparados, e conseguiram me passar toda a emoção (ou a falta dela, no caso do pai de Bruno) que o tema pede. As cenas fortes servem para nos abrir os olhos e, querendo ou não, mexem conosco a ponto de eu não tê-las esquecido por um bom tempo depois de assistir ao filme. As locações do filme combinam perfeitamente com a história, e são o mais fiéis possíveis ao livro. Apesar das diferenças entre livro e filme, ambos são relatos emocionantes e muito reais sobre a inocência de uma criança e as consequências de um conflito impiedoso que deixa marcas atuais não só no seu país de origem, mas em todo o mundo.

Para finalizar, deixo com vocês o trailer legendado do filme, e a minha indicação para assisti-lo completo, pois garanto que vão se emocionar e embarcar nas aventuras de Bruno, assim como aconteceu comigo. Vocês não vão se arrepender!


Espero que tenham gostado da crítica, e que sigam a minha sugestão. Quando assistirem, venham me contar nos comentários o que acharam do filme. Até a próxima postagem.

Beijos 

2 comentários:

  1. Não sei nem como começar esse comentário...
    Eu li esse livro há uns dois anos quando eu ganhei da prefeitura do Rio... Chorei muito, que história linda... Quando vi o filme, quase me afoguei de tanto que chorei. É um dos meus livros favoritos, AMO AMO AMO!

    Beijos!
    http://ancoradasorte.blogspot.com.br/

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    1. Ahh é muito lindo mesmo, Nanda! A história é daquelas que não tem como a gente não se envolver, é impossível deixar de embarcar na amizade tão pura dos dois meninos. Virou um dos meus favoritos também, tanto o livro quanto o filme! Beijos!

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